Ser poeta é escrever com a alma, desejar o infinito e amar incondicionalmente.
Nas asas da imaginação colocar o mais profundo do seu sentimento e voar.
Vencer todas as amarras, voar nas asas de um momento e nunca deixar de sonhar.
Acreditar que a vida é encantadora e o amor… ai o amor… o melhor de tudo.
Não sei se sou poeta, só sei que adoro sonhar, transpor os limites físicos, acreditar…
Deixar que a minha alma se mantenha inocente e acreditar que os sonhos são reais.
Perder-me na beleza e eliminar toda a tristeza, viver a ilusão e manter a pureza.
Aqui, nestas linhas que escrevo, perco-me num mundo sem fronteiras e sonho…
Sonho que sou maior que o mundo, sonho que o meu poder é imenso.
Quero mudar tudo, quero abolir a dor e torná-la pura felicidade e… viva o amor.
Quero construir um mundo perfeito… nem que seja só nas asas das palavras.
Ser poeta é lutar, empunhar a palavra e mudar sentimentos feios… torná-los belos.
Que bom é escrever e deixar que as palavras fluam numa cascata de frases.
Cascata, de beleza ímpar, que mergulha num lago de textos, do qual evapora puro amor.
Que bom é escrever sem rumo e deixar que o coração fale mais alto que tudo.
Deixar que surja pura paixão, pura beleza, pura alegria neste fundo branco.
Ser poeta é, ser poema em si, é ser eterno através de simples palavras.
É chegar ao coração de quem lê. É fazer de quem lê poeta, também.
Ser poeta é… não sei. Só sei que escrever é… deliciosamente maravilhoso.
Fortunata Fialho em: