Ao longe pia uma coruja, o voo dos morcegos rasga o negrume noturno.
Chegou a hora dos habitantes da noite.
Medos infundados cerram as portas e apagam as luzes.
A beleza das estrelas ofusca as sombras noturnas.
Pelas ruas desfilam sombras… vultos de passagem.
Criaturas da noite em busca de diversão.
Jovens procuram através do conteúdo de um copo, desinibição.
Na senda dos estupefacientes procuram a fuga.
Outros, pelo seu lado, apenas diversão pura e sadia.
Pela noite todas as sombras caminham,
Todas as criaturas aparecem… deambulam… assombram…
No negro da noite caminham amantes.
Entre beijos escaldantes unem-se corpos,
(…)
Fortunata Fialho
Chegou a hora.
GostarGostar
Fantástico poema, parabéns amiga.
GostarLiked by 1 person
Obrigada amigo, fico muito contente por corresponder à sua expectativa.
GostarLiked by 1 person