Loucos, são loucos e acham-se grandes e justos.
Loucos que, em nome do bem comum, destroem tudo.
Homicidas em nome de um Deus maior,
Conquistadores em busca de fortuna.
Constante busca de glória envolta em tiros e violência.
Desprezam a vida e substituem-na por cinzas.
Tapam o sol com fumo negro e cheiro a morte.
Distribuem lágrimas envoltas em agonia.
Tomam para si bens que não lhes pertencem,
Empobrecem a humanidade e congratulam-se.
Loucos… tão loucos…
E são idolatrados… apelidados de heróis…
Heróis do nada, heróis da morte, heróis do desespero.
E o mundo recua… defina lentamente.
E as crianças choram apavoradas em busca de um colo…
De um colo que já não existe.
E as mães gritam por esposos e filhos que jazem no solo,
Aguardando respostas que jamais virão.
Loucos, insensíveis, cegos pela ira e ignorância.
Loucos e manipuladores que enviam para a morte,
Que mandam inocentes matar outros inocentes,
Que semeiam ódio e violência nas mentes em formação.
Loucos… cada vez há mais loucos…
Fortunata Fialho
Triste… parece que o mundo não muda
GostarGostar
Mesmo… quando parece que tudo melhora surge mais um louco.
GostarLiked by 1 person