Passagem de ano.

Ano Novo quase a chegar. Contagem decrescente para 2017.

Por todo o lado se combinam reuniões para festejar, passagem de ano de luxo não é acessível a muitos bolsos. Assim a reunião de amigos é uma alternativa barata e, quanto a mim, muito mais gratificante. Mudar de ano na companhia de quem se gosta é iniciar um ano com muito amor e felicidade, afinal que há melhor que o carinho e conforto de uma amizade sincera?

ALERTA: Cuidado, na altura de beber não se esqueçam, estejam conscientes de que terão de conviver com as consequências do seu efeito.

É verdade, estou a ficar velha…

FELIZ 2017.

 

Fortunata Fialho

 

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Feliz 2017

Venha 2017.

Desejo a todos um Ano Novo cheio de felicidade e conforto. Se sair o Euromilhões então será espetacular.

Depois de tanto sofrimento, a que assisti este ano, o que realmente desejo é que em todo o lado a paz se restabeleça, que em todas as mesas haja comida, que em todos os rostos se reflicta felicidade e que todas as crianças possam sorrir e sonhar .

A todos, e em especial àqueles que amo, desejo um futuro brilhante e que, se possível, estejamos todos juntos a festejar novamente daqui a muitos anos novos.

Um ano cheio de sabedoria, compreensão e tolerância é aquilo que o mundo e todos nós precisamos. Que 2017 seja esse ano.

Para todos independentemente de raça, cor, religião, idade, condição social, um BOM E FELIZ 2017.

 

Fortunata Fialho

 

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Sós…

Sós, tantas pessoas estão sós!

Hoje passou na televisão uma reportagem sobre aldeias quase desertas, nas quais só habitam alguns idosos. Numa delas vive um único idoso.

Perante esta triste notícia, dei por mim a pensar em como a vida destas pessoas deve ser difícil. A solidão dos seus dias deve ser aterradora. O isolamento a que se sujeitam é indescritível. Que acontecerá quando necessitarem de ajuda?

Quando observo os idosos das nossas cidades sentados nos jardins, nas esplanadas, participando em viagens, festas e tantas outras atividades, penso na solidão a que estão condenados aqueles idosos.

Alguém disse que a opção foi deles.

Não discuto isso. Pode ser verdade, mas quem pode abandonar as terras em que viveu toda a vida? Sair das suas casas, deixar as coisas que tanto lhes custou a juntar, abandonar as suas raízes. Algumas destas pessoas praticamente nunca conheceram outra localidade e as cidades ou vilas parecem gigantes assustadores que lhes tiram toda a liberdade e os devoram.

São pessoas simples que não saberiam viver de outra forma.

Sair do seu ambiente é como uma condenação a uma morte prematura.

Que se poderá fazer em prol destas pessoas?…

 

Fortunata Fialho em ”Simplesmente… Histórias”

Brevemente nas livrarias.

(imagem retirada da internet)

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Ser poeta.

Ser poeta é escrever com a alma, desejar o infinito e amar incondicionalmente.

Nas asas da imaginação colocar o mais profundo do seu sentimento e voar.

Vencer todas as amarras, voar nas asas de um momento e nunca deixar de sonhar.

Acreditar que a vida é encantadora e o amor… ai o amor… o melhor de tudo.

Não sei se sou poeta, só sei que adoro sonhar, transpor os limites físicos, acreditar…

Deixar que a minha alma se mantenha inocente e acreditar que os sonhos são reais.

Perder-me na beleza e eliminar toda a tristeza, viver a ilusão e manter a pureza.

Aqui, nestas linhas que escrevo, perco-me num mundo sem fronteiras e sonho…

Sonho que sou maior que o mundo, sonho que o meu poder é imenso.

Quero mudar tudo, quero abolir a dor e torná-la pura felicidade e… viva o amor.

Quero construir um mundo perfeito… nem que seja só nas asas das palavras.

Ser poeta é lutar, empunhar a palavra e mudar sentimentos feios… torná-los belos.

Que bom é escrever e deixar que as palavras fluam numa cascata de frases.

Cascata, de beleza ímpar, que mergulha num lago de textos, do qual evapora puro amor.

Que bom é escrever sem rumo e deixar que o coração fale mais alto que tudo.

Deixar que surja pura paixão, pura beleza, pura alegria neste fundo branco.

Ser poeta é, ser poema em si, é ser eterno através de simples palavras.

É chegar ao coração de quem lê. É fazer de quem lê poeta, também.

Ser poeta é… não sei. Só sei que escrever é… deliciosamente maravilhoso.

 

Fortunata Fialho em ”Simplesmente… Histórias”

Brevemente nas livrarias.

(imagem retirada da internet)

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Sentada nesta esplanada, contemplando a transparência deste copo, penso. Penso em como poderia ter sido tudo tão diferente.

E se eu tivesse ido por outro caminho, será que o rumo da minha vida teria sido bem diferente? Certamente que cruzaria com pessoas diferentes, teria feito diferentes amizades, tomado diferentes decisões, enfim, sido uma pessoa diferente?

Por outro lado, rodo o copo e, olho através dele e nada mudou, tudo o que vejo permanece imutável. Será que na vida isso também acontece?

Olho ao redor e as pessoas, animadamente, conversam e riem saboreando as suas bebidas. Despreocupadas e divertidas não parecem questionar os seus rumos. Como gostava de ser uma delas!

Encho, novamente o copo, cruzo as pernas e tento deter uma lágrima que, teimosamente, ameaça sair. Estou só, sinto-me só. O pior de tudo é que não quero companhia. Quero sofrer em silêncio e afundar as mágoas no conteúdo deste copo. Estou revoltada, não acredito na bondade das pessoas, nunca mais quero ser usada e traída.

Recosto-me na cadeira e desejo voltar atrás, ter seguido outro caminho, nunca ter feito parte deste grupo. Usaram-me para poderem subir mais alto, pisaram e rebaixaram-me até quase me destruir…

 

Fortunata Fialho em ”Simplesmente… Histórias”

Brevemente nas livrarias.

 

(imagem retirada da internet)

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Sonhando.

Na suave brisa deste vento que me acaricia, perco-me nos meus pensamentos. Sonhadora sem remédio, que sou, sonho. Sonho que estou num lugar maravilhoso onde só existe felicidade.

Olho as nuvens e vejo lindas figuras desfilando sob o meu olhar. Nuvens que se cruzam, se abraçam e se fundem numa doce explosão de algodão doce. Lindas criaturas efémeras que deslizam como bailarinas no mais encantador cenário.

Os raios solares pintam de cores intensas o azul intenso do céu. Estendem-se até mim aquecendo o meu corpo numa caricia que me percorre como uma promessa de paixão. No calor do seu abraço deixo-me levar e, imóvel, sinto a sensação cálida que me aconchega e me delicia.

Com o olhar percorro os campos e bebo das gotas de orvalho que, milagrosamente, sobreviveram ao calor. Doce frescura com sabor a verde que me mata a sede e me delicia a alma. Num bailado inebriante, lindíssimas borboletas, deslizam e rodopiam sem parar. Os seus movimentos, fluidos e elegantes, parecem saídos da mais bela coreografia jamais criada. O colorido das suas asas é digno do mais belo desfile de moda.

Uma doce melodia eleva-se aos meus ouvidos. Ao murmúrio do vento, junta-se o resfolegar das folhas, o som das cigarras e dos grilos, o coaxar das rãs, o barulho das águas do riacho… o celestial trinado dos pássaros. Doce melodia que me encanta, me consola e me delicia…

 

Fortunata Fialho em ”Simplesmente… Histórias”

Brevemente nas livrarias.

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Dia de Natal.

Presentes abertos e o deslumbramento nos olhos das crianças. Como pôde o Pai Natal trazer todos os presentes se elas só saíram por breves instantes?  Até a bebé  delirou com tantos brinquedos novos, tantas cores e tantos sons. O sono desapareceu e a brincadeira instalou-se. Que seria deles se não fosse o Pai Natal?

Os adultos, sorridentes, esquecendo as dietas e problemas de saúde deliciaram-se com as iguarias da época.  A alegria estava instalada, que se lixem os problemas afinal é Natal.

O sono, esse teimava em chegar e noite fora o convívio continuava. As crianças, essas dormiam um sono feliz. Hoje não apetecia sair da cama mas a família espera para continuar a festa.

Fortunata Fialho.

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Véspera de Natal.

Véspera de Natal, dia de distribuição de presentes, desculpa para ter de vizitar a todos. Presentes simbólicos embrulhados em muito amor e carinho.

As luzes das decorações brilham e as crianças sonham com a chegada do Pai Natal. Santa ingenuidade e que saudades de ser criança.

As melodias da época soam por todo o lado, o frio aperta mas os corações aquecem-se nos abraços de quem se ama.

Que bom… é véspera de Natal…

 

Fortunata Fialho

 

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Ansiosamente espero pelo dia de amanhã. Não pelas prendas pois isso é o que menos me importa. A simples perspectiva de dois dias inteiros com a família toda reunida, enche-me de expectativa.

Um elemento muito importante já não poderá estar presente, a minha mãe. No entanto gosto de pensar que estará olhando por todos nós e que se sentará à mesa no meio de todos acariciando um a um com a sua presença. A estrelinha que, como diz o neto mais novo, lá do céu brilha cuidando de todos nós e iluminará o sorriso dos nossos rostos.

Os anos passam e a saudade não nos deixa, dói imenso, de uma forma avassaladora e interminável. Se sinto sempre a sua falta? Sim, e de que forma, mas dói ainda mais nos dias de festa. As festas sem ela serão sempre incompletas.

No meu coração um eterno apelo soa: Vem, fazes-me tanta falta, mãe.

 

Fortunata Fialho.

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Feliz Natal e Próspero Ano Novo

O Natal aproxima-se. Por todo o lado se fazem compras e eu também as fiz.

Mais que prendas eu queria oferecer felicidade e bem estar. Queria que no rosto de todas as crianças brilhasse a felicidade, que em todo o mundo as crianças brincassem em paz, que do céu só caísse chuva, ou neve. Que o som predominante fossem as gargalhadas, puras e cristalinas, de todas as crianças. Se as crianças rirem os adultos serão felizes também.

Desejo que dos aviões, se cair algo, caiam alimentos para quem os não tem, flores de todas as cores perfumando todos os recantos, que todos os rebentamentos sejam gritos de felicidade e que toda a destruição seja uma vaga recordação.

Desejo que nenhuns pais temam pela segurança dos filhos, que nunca lhes falte comida para lhes dar.

Desejo o fim das guerras, do preconceito e da intolerância.

A todos umas festas felizes e um sorriso de eterna felicidade.

SEJAM FELIZES, DEIXEM QUE TODOS SEJAM FELIZES.

Fortunata Fialho.

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