Medo.

Medo

Medo… por todo o lado impera o medo…

Começa o inverno e com ele o medo do frio,

Medo da chuva, medo das longas noites…

Vem a primavera e com ela o medo da água ser pouca,

Medo de que a chuva não chegue e o frio não passe,

Medo do calor intenso antes do tempo.

O verão chega trazendo com ele o medo,

Medo que a seca seja rigorosa e que os campos se incendeiem,

Medo da sede, medo do calor escaldante,

Medo de que os riachos sequem,

Medo do sol inclemente, medo dos seus raios inclementes.

O outono reclama o seu lugar e o medo não parte.

Medo de que tempo não refresque, que a chuva não chegue,

Que os rios não encham, que os campos não se renovem,

Que por todo o lado o verde tarde, as árvores não se enfeitem,

Medo do encurtar dos dias e o avanço das noites.

E o ciclo continua… medo, sempre o medo…

Medo da revolta dos mares, da chuva… da natureza inclemente.

Substituam o medo por esperança, por fé e felicidade.

Ao frio sempre se sucederá o calor e ao calor o frio.

Os campos sempre mudarão de cores,

Amarelos, verdes, salpicados de mil cores…

Os riachos irão tornar-se rios e os rios mares.

A chuva sempre votará a beijar a terra…

Depois cavalgando um raio de sol, voltará a partir.

As pessoas poderão tornar este ciclo eterno,

Limpando as águas, os solos… purificando o ar.

Esqueçam o medo lutem pela esperança,

Lutem pelo futuro… sem nenhum medo.

E os mares acalmarão, as inundações retrair-se-ão,

  As tempestades rarearão e as chamas apagar-se-ão.

O ar voltará a ser puro e transparente.

A felicidade inundar o coração de toda a gente. 

Fortunata Fialho

1 thoughts on “Medo.

Deixe um comentário